No último domingo (24) o CEO da Tesla, Elon Musk, divulgou um vídeo mostrando a força do “Cybertruck” ao puxar uma picape Ford modelo F-150. Com o tuíte, Musk parece ter criado uma rivalidade com a Ford, já que alguns executivos da empresa consideraram o “duelo” injusto, já que não ficaram claras as condições da “disputa”, inclusive a inclinação da pista.

 

É o caso de Sunny Madra, vice-presidente da Ford X, incubadora de empreendimentos da gigante automotiva dos EUA, que desafiou Musk a um teste “um contra um”. “Ei Elon Musk, nos envie um Cybertruck e faremos testes de ‘maça com maça’ para você” – expressão usada para dizer que o eventual teste será feito com ambas as picapes nas mesmas condições.

 

 Musk parece ter topado o desafio, já que respondeu o tuíte dizendo “Pode vir”.

 

Acompanhando o tuíte inicial de Sunny Madra, havia um link para um artigo do site especializado “Motor1”, que argumenta que o cabo de guerra utilizado pela Tesla não era justo.

O artigo diz que “a julgar pelo vídeo, o Ford F-150 tinha acabamento STX de US$ 30 mil com um motor de 2,7 litros de 325 cavalos de potência, um concorrente injusto ao caminhão da Tesla, que pode custar até US$ 69.900 para um modelo tri-motor de acabamento superior”.

“Simplificando, o F-150 usado neste vídeo é visivelmente mais leve, mais barato e provavelmente com pouca potência comparado ao seu oponente totalmente elétrico; e nas competições de cabo de guerra, é a potência do motor e o peso do veículo que decidem o vencedor”, diz o artigo.

Até o pesquisador Neil deGrasse Tyson, conhecido por desmistificar acontecimentos com a ciência, entrou na conversa. 

 

De acordo com o cientista, à primeira vista, realmente parece que o “Cybertruck durão está fazendo uma coisa durona”. Só que tem um porém, “se o Ford F-150 está com a tração traseira sem qualquer carga, então o eixo traseiro está muito reduzido, oferecendo apenas uma tração leve para o Tesla superar. Esse desafio é mais sobre física do que potência de motor em si”, explicou Tyson.

Resta aguardar para ver se vamos acompanhar uma “revanche” por parte da Ford.

 

Via: Futurism