Ontem, 9, a empresa LDS Group começou a operar em São Paulo o serviço de compartilhamento de carros Urbano LDSharing. A plataforma, segundo a Folha de São Paulo, já disponibiliza 60 carros, 15 dos quais são elétricos, para os paulistanos, e pretende expandir esse número para 80 até o fim de setembro.
Trata-se de um serviço semelhante ao sistema Bike Sampa, de compartilhamento de bicicletas, mas com carros. O usuário se cadastra em um aplicativo, usa-o para encontrar um carro, faz a reserva pelo app, dirige-o até onde quer ir e paga depois por meio do cartão de crédito. A diferença é que os carros não ficam em estações fixas, mas em “home zones” – quarteirões nos quais eles podem ser deixados.
De início, São Paulo conta com 15 dessas “home zones”, concentradas no quadrante sudoeste da cidade (bairros como Itaim Bibi, Vila Olímpia, Vila Nova Conceição e Jardim Europa). A expansão dessas zonas deve ocorrer em quatro etapas, de acordo com a empresa. A intenção é que até o fim de 2018 a LDS Group chegue a ter 300 carros nas ruas, metade dos quais serão elétricos.
Por enquanto, o site do serviço informa que ele ainda está em fase de “testes piloto”, e quem quiser testar a novidade precisa primeiro se inscrever no site.
Carona elétrica
Segundo a empresa, a ideia é que o serviço seja usado para corridas curtas. Uma corrida de 20 minutos custará R$ 29, com mais R$ 1,20 por minuto adicional. Haverá também um modelo de assinatura do serviço, no qual o usuário pagará uma mensalidade de R$ 89 que podem ser convertidos em corridas, mais o preço das corridas que excederem esse valor.
São Paulo, no entanto, não é a primeira cidade a ter um serviço desse tipo. Fortaleza vem operando uma plataforma de compartilhamento de carros desde o fim de 2016. Na capital cearense, são 20 carros, todos elétricos, que precisam ser retirados e devolvidos em estações fixas. O projeto teve um investimento de R$ 7 milhões, segundo a Folha. O serviço paulistano, por sua vez, receberá R$ 25 milhões de investimento até o fim de 2017.