A SpaceX anunciou que planeja mudar sua estratégia de lançamento de satélites para acelerar a implantação de seu serviço de banda larga Starlink, e estabeleceu a meta de oferecer o serviço no sul dos Estados Unidos até o final de 2020.

Em documento enviado à Comissão Federal de Comunicações, a SpaceX pediu permissão para “ajustar o espaçamento orbital dos seus satélites”. Com a mudança, cada lançamento da empresa implantará satélites em ‘três planos orbitais diferentes’ em vez de apenas um, “acelerando o processo de implantação de satélites por cobrir uma área de serviço mais ampla”.

ReproduçãoSegundo a SpaceX, o ajuste acelerará a cobertura para estados do sul e territórios dos EUA, e potencialmente para o sul continental norte-americano até o final da próxima temporada de furacões, e atingindo outros territórios dos Estados Unidos apenas na próxima temporada. Os eventos no Atlântico e Pacífico começam no dia 1º de junho e vai até 30 de novembro. 

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A empresa de Elon Musk disse que planeja “fornecer cobertura contínua para os estados do norte após apenas seis lançamentos”, mas que precisa da alteração na licença para dar início ao processo de implantação.

A companhia também afirmou que essa modificação implica em “menos lançamentos de satélites – talvez apenas metade – para iniciar o serviço em todos os Estados Unidos contíguos (como no Havaí, Porto Rico e na Virgem dos EUA)”, e que, para cobrir as outras regiões, deve “implantar um número suficiente para garantir cobertura contínua” e “ter antenas físicas suficientes para transmitir os sinais”.

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Se a alteração for a aprovada, os satélites viajarão em 72 planos orbitais, em vez dos 24 aprovados anteriormente, e haverá 22 satélites em cada plano, em vez de 66. A altitude e a inclinação permaneceriam inalteradas em 550 km e 53°, respectivamente.

A SpaceX lançou 60 satélites em maio deste ano para testar o sistema antes de preparar uma implantação mais ampla. Ela disse que ainda planeja “realizar vários outros lançamentos Starlink antes do final de 2019”. Segundo a empresa, seu “processo iterativo” foi o responsável pela nova proposta.

Fonte: Ars Technica