Os estúdios Walt Disney preparam uma sequência em live-action para o ‘Rei Leão’. A notícia foi divulgada nesta terça-feira (29) pela revista online ‘Deadline’, especializada na indústria do entretenimento. Segundo a publicação, a direção da sequência será de Barry Jenkins, que ganhou visibilidade com ‘Moonlight’, de 2016, filme premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.
Já o roteiro segue sob a responsabilidade de Jeff Nathanson, o mesmo do bem-sucedido Rei Leão de 2019 e que já teria um rascunho inicial. Embora tudo ainda esteja mantido sob o mais absoluto sigilo, acredita-se que a história explorará ainda mais a mitologia dos personagens, incluindo a origem de Mufasa, o pai de Simba, protagonista do primeiro filme. E, claro, muita música, como é o padrão da franquia e da Disney.
Cena do primeiro filme, lançado em 1994, em que Simba é apresentado aos súditos de Mufasa, seu pai. Obra fez parte da vida do agora diretor Barry Jenkins. Crédito: Disney Divulgação
Técnicos e atores imersos em uma realidade virtual
Mais uma vez, a aposta da Disney recai sobre a tecnologia de computação gráfica avançada e na filmagem com a ajuda de realidade virtual. Este padrão tem feito sucesso nas bilheterias, como comprovam ‘Mogli: Entre Dois Mundos’, ‘Dumbo’, ‘Alladin’ e o próprio ‘Rei Leão’, que arrecadou US$ 1,6 bilhão em todo o mundo.
O filme de 2019 foi dirigido por Jon Favreau e foi gerado quase que totalmente em computador. Embora o longa tenha sido filmado por uma equipe tradicional de técnicos, estes trabalharam imersos completamente em um mundo tridimensional.
Embora não tenha presença humana entre os personagens, a técnica exige que atores reais usem capacetes de realidade virtual para darem vida à fauna diversa que faz parte da história. Estes profissionais entram de uma forma artificial e tridimensional que simula uma savana africana. É como estivessem dentro de um videogame. O uso dos capacetes servem não só para filmar, mas também para que atores e técnicos possam ver os demais que estão dentro do cenário em 3D.
Com apenas 40 anos, Jenkins agradeceu por mais esta parceria com a Disney e lembrou quando ainda adolescente assistiu à animação de 1994, que consagrou Simba, Timão e Pumba. “Ajudando minha irmã a criar dois meninos durante os anos 1990, cresci com esses personagens”, disse Jenkins. “Ter a oportunidade de trabalhar com a Disney na expansão deste magnífico conto de amizade, amor e legado enquanto continuo meu trabalho narrando a vida e a alma das pessoas na diáspora africana é um sonho que se tornou realidade”, afirmou.
Fonte: Deadline