Kristen Stewart, estrela maior de “Seberg”, estreia desta quinta dos cinemas brasileiros, é uma atriz norte-americana, nascida em Los Angeles em 1990, que tornou-se famosa graças à série “A Saga Crepúsculo”, onde dividia a cena com a outra nova estrela revelada pela série, Robert Pattinson. Ambos souberam sair do nicho de filmes para adolescentes explorando outras facetas de seus talentos.

Stewart começou criança em alguns filmes do começo da década de 2000, com destaque para “O Quarto do Pânico”, de David Fincher. Como a Bella Swan de “Crepúsculo” (2008), filme que inaugura a saga que tanto desagradou aos críticos enquanto conquistava adolescentes por todo o mundo, Stewart se torna uma das atrizes mais emblemáticas de sua geração.

Aqui, selecionamos sete de seus maiores trabalhos. Não, nenhum da família “Crepúsculo” merece estar aqui.

(em ordem cronológica)

O Quarto do Pânico (David Fincher, 2002)

Fincher ainda em sua fase da afetação, mas já revelando alguma habilidade para mostrar personagens fortes (aqui escritos pelo competente roteirista David Koepp). Stewart é a filha da protagonista, interpretada por Jodie Foster.

Férias Frustradas de Verão (Greg Mottola, 2009)

Logo após o estouro de “Crepúsculo”, mas filmada anteriormente, Stewart divide a cena com Jesse Eisenberg nesta simpática comédia romântica que retorna aos anos 1980 para entender a juventude.

The Runaways: Garotas do Rock (Floria Sigismondi, 2010)

Um tanto decepcionante esse filme sobre o divertidíssimo grupo de rock Runaways. Mas Kristen Stewart brilha como a carismática Joan Jett.

Para Sempre Alice (Richard Glazer, Wash Westmoreland, 2014)

Aqui quem brilha é Julianne Moore, como a professora que sofre do mal de Alzheimer. Stewart é sua filha, e brilha discretamente como coadjuvante, num belo filme triste.

Certas Mulheres (Kelly Reichardt, 2016)

2016 é o grande ano para Kristen Stewart, começando por este belo filme de uma diretora sempre instigante. A versão não oficial mais séria e atualizada de “Adoráveis Mulheres”.

Café Society (Woody Allen, 2016)

No ano mágico, Stewart estreia o melhor filme de sua carreira, e um dos melhores de Woody Allen neste século. Na Hollywood nos anos 1930, ela contracena novamente com Jesse Eisenberg.

Personal Shopper (Olivier Assayas, 2016)

Assayas não fez muitos bons filmes no século 21, e este não é uma exceção. Mas Stewart brilha como a protagonista, o que basta para escolhermos este em vez do ligeiramente superior “A Longa Caminhada de Billy Lynn”, de Ang Lee, lançado no mesmo mágico ano (para ela) de 2016.