Um novo projeto de pesquisa brasileiro, financiado pelo Edital de Inovação para a Indústria do Senai, pretende desenvolver um novo tecido antiviral para melhorar a proteção das máscaras e demais equipamentos de proteção individual. Esses tecidos são fabricados com produtos químicos e outros materiais que fornecem proteção contra raios ultravioletas e possuem ação antimicrobiana.

Porém, além da proteção contra o novo coronavírus, é preciso que o material tenha resistência à lavagem e não seja tóxico à pele. “Não adianta matar o vírus e fazer mal ao ser humano. Então, estamos tendo todo esse cuidado”, afirmou Adriano Passos, coordenador da plataforma de Fibras do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras.

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ReproduçãoTecido deve ser usado principalmente por profissionais da área da saúde. Foto: Reprodução

Uma nova rodada de testes se iniciou em laboratórios com a segurança exigida para pesquisas com o Sars-Cov-2 na última semana. Apesar de ser especialmente útil para os profissionais da linha de frente contra a pandemia, Passos possui planos maiores para o material em desenvolvimento. “Nossa ideia é que isso seja uma solução para profissionais de saúde, mas que pode ser desenvolvida para o público geral”, destacou.

A pesquisa é uma parceria entre o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Sanai/Cetigt), a empresa Diklatex e os laboratórios da Bio-Manguinhos, onde os testes são realizados. Os resultados desta fase devem ser divulgados até o fim de junho.

Via: Agência Brasil