Para quem olha de fora, parece um jogo desanimado. Quando se entra na partida, porém, a brincadeira muda: é tudo bastante ágil e a competitividade ganha novos contornos, já que se quer destruir a equipe adversária e preservar a própria.

Esse é o hado, uma modalidade esportiva que acaba de chegar ao Brasil. O hado coloca os participantes em uma arena e usa realidade aumentada para permitir que eles se enfrentem. Uma das formas de ser mais competitivo na partida é movimentar-se pelo espaço, mas quem ainda é iniciante costuma mexer só o braço – o que dá a falsa sensação de que o jogo é lento.

É como se fosse um jogo de queimada sem bola, mas com muita tecnologia. O que permite isso é o uso de um iPod touch atado ao braço para controlar as atribuições do jogador e óculos de realidade aumentada que permitem ver os adversários e mirar neles para atacá-los.

Os representantes da modalidade no país a classificam como um tecno esporte, que seria uma evolução do esport. No hado, os participantes usam o corpo todo para competir, diferentemente dos jogos eletrônicos tradicionais, jogados com mouse, teclado e controle.

Já existem até competições de hado em todo o mundo. A mais recente foi em Tóquio, em 2019, quando participaram equipes de dez países diferentes. Por aqui, a expectativa é que a atividade esteja disponível em eventos, academias e shoppings, entre outros.