Ontem durante sua participação na Computex, a AMD anunciou a primeira placa de vídeo a usar sua nova arquitetura “Polaris”. Chamada de AMD Radeon RX 480, a nova placa tem como principal objetivo reduzir o custo de acesso a experiência de realidade virtual.

A placa estará disponível em configurações com 4GB ou 8GB de RAM GDDR5. Em termos de performance, elas devem se comparar às placas top de linha da geração passada, como a Radeon R9 390X da própria AMD ou a Geforce GTX 980 da concorrente Nvidia.

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No entanto, ela se diferencia consideravelmente delas no preço: a RX 480 será lançada custando cerca de US$ 200. A esse preço, ela se torna a placa mais acessível para usuários que queiram montar um computador capaz de rodar jogos e experiências em realidade virtual. As placas mais acessíveis desse tipo da geração passada não saíam por menos de US$ 300.

Em termos de performance tradicional em games, por outro lado, ela também não decepciona. Durante o evento, os desenvolvedores do novo Doom elogiaram o desempenho da placa no jogo, e duas dela podem ser configurada em Crossfire para oferecer um desempenho que supera o da GTX 1080, placa de vídeo top de linha recém-lançada da Nvidia, segundo a AMD.

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Estratégia diferente

Enquanto a Nvidia estreou sua nova arquitetura de placas gráficas com a GTX 1080, a top de linha da geração, a AMD adotou uma estratégia praticamente oposta. A ideia da empresa é começar a nova geração de placas pelo lado mais acessível, o que deverá ajudá-la a conquistar espaço no mercado rapidamente, segundo o Kotaku.

A placa também deve ser relativamente econômica em termos de energia, utilizando apenas um conector de seis pinos, com um consumo esperado de cerca de 150 watts. Segundo a empresa, ela representa “uma tecnologia disruptiva que acrescenta combustível de foguete ao ponto de inflexão da realidade virtual, tornando-a uma tecnologia de relevância transformacional para os consumidores”.

A AMD Radeon RX 480 será lançada nos Estados Unidos no dia 29 de junho. Assim como as placas da Nvidia, é provável que ela chegue ao mercado brasileiro também (e que alguma empresa resolva enfiar uma delas dentro de um computador tudo-em-um).