A partir do dia 6 de março, teremos um reajuste de 8,03% no valor dos fretes realizados pelos Correios. Esta correção deverá variar de acordo com a localidade.
Depois de enfrentar uma batalha judicial contra e-commerces e associações no ano passado, que entraram na justiça para barrar o reajuste dos fretes, os Correios decidiram não repetir a dose em 2019. Em comunicado ao canal E-Commerce Brasil, a estatal afirmou que o novo aumento ficou abaixo do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de 2018, que foi de 8,74%. O que parece ter sido considerado razoável pela indústria.
Em nota, os Correios também informaram que estão criando novas opções aos clientes: “Para a manutenção dos redutores de preço nas postagens de encomendas das micro e pequenas empresas, foi disponibilizado um pacote básico, que pode ser contratado pela internet. Esse pacote de serviços contempla preços mais competitivos em relação aos praticados na modalidade de pagamento à vista, permite faturamento das postagens e não possui cobrança de valor mínimo mensal”.
PAC ficará mais barato
O PAC (Prático, Acessível e Confiável) é um método de entrega dos Correios disponível para todos os municípios brasileiros, com prazo de entrega que varia de sete a dez dias úteis. Também a partir do dia 6 de março, este tipo de frete passará a contar com redutores de preço de até 4% em contratos de varejo, desde que a pré-postagem seja efetuada de forma eletrônica.
Os Correios também confirmaram o fim da exigência de quantidade mínima de encomendas, que agora passa a valer de acordo com o valor mínimo mensal.
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Por fim, depois de ter sido suspenso em 2018, o pacote de serviços Encomenda 1 voltará a valer, com cobrança mínima mensal de R$ 1 mil em consumo de serviços de encomendas. Os clientes que contrataram esse pacote de serviços e possuem faturamento abaixo desse valor serão migrados para o pacote básico.
Apesar do reajuste incidir muito mais sobre o e-commerce nacional, leia-se micro e pequenas empresas, também significa um aumento no valor dos serviços prestados por estas empresas aos seus clientes. Com a redução do PAC, por exemplo, os custos do serviço podem não aumentar para o consumidor. Já a correção dos valores dos fretes em 8,03% poderá representar o aumento no custo da mercadoria para os clientes.
Fonte: E-Commerce Brasil