O iPhone X, próximo grande lançamento da Apple, só chega às lojas em novembro, mas já está trazendo dor de cabeça para a empresa. Uma das principais funções do smartphone é alvo de uma disputa judicial por direitos de marca nos EUA.
Uma empresa japonesa chamada Emonster entrou com um processo contra a Apple nesta semana no Tribunal de Justiça da Califórnia. A companhia alega que o nome “Animoji”, recurso que transforma as expressões faciais do usuário em emojis animados no iPhone X, pertence a um app lançado em 2014.
O app Animoji permite criar pequenas animações com emojis populares, que podem ser enviadas e visualizadas em qualquer app de mensagens de qualquer sistema operacional. A função é diferente daquela que a Apple introduziu no iPhone X, que depende do scanner facial exclusivo do celular, mas possui o mesmo nome.
Segundo a Emonster, a Apple teria tentado comprar a marca registrada “Animoji” meses antes de anunciar o iPhone X, usando como fachada a empresa The Emoji Law Group LLC. Na ação movida pelos japoneses, porém, não há qualquer evidência de que a Apple estava mesmo por trás da tentativa de compra.
Enrique Bonansea, um norte-americano que vive no Japão e que criou a Emonster, negou vender os direitos da marca Animoji, que foram garantidos pelo tribunal de patentes dos EUA em 2015, um ano depois que o aplicativo apareceu na App Store, revelou o site AppleInsider.
Na ação, Bonansea e a Emonster exigem que a Apple seja proibida de usar o nome “Animoji” e que pague por danos morais, multas e até “lucros atribuíveis ao uso da marca”. Resta agora à Justiça da Califórnia aguardar a resposta da Apple e decidir sobre o caso, o que não tem prazo para acontecer.