O Apple Pay, solução de pagamentos da gigante da tecnologia, está consumindo uma parcela crescente do número de pagamentos com cartão de crédito em todo o mundo. Com o crescimento, manter a concorrência está se tornando um desafio para rivais como o PayPal.

O sistema de pagamentos responde por cerca de 5% de todas as transações globais de cartões e está pronto para lidar com uma em cada dez compras até 2025, de acordo com dados recentes de tendências coletados pela empresa de pesquisa Bernstein.

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No último trimestre fiscal de 2019, a divisão de iPhones gerou US$ 12,7 bilhões em receita para a empresa, esses números incluem o Apple Pay. As ambições da companhia de Cupertino com o sistema de pagamentos têm muita ligação com a experiência em transações com cartões e uma vasta base de clientes composta por centenas de milhões de usuários de iPhone.

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A corrida dos pagamentos digitais se torna uma imensa oportunidade à medida que mais transações são realizadas no âmbito online, por meio de aplicativos próprios e da ideia dos consumidores de usarem dinheiro físico com menos frequência.

O Apple Pay ganha dinheiro a cada transação executada no dispositivo. Os usuários podem armazenar seus cartões de crédito e débito na carteira digital e usá-los para fazer pagamentos por aproximação, usando a tecnologia Near Field Communication (NFC).

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A solução da empresa não é a única disponível no mercado, mas procura oferecer algumas vantagens aos clientes para manter a fidelidade. O app é pré-instalado nos iPhones e a Apple tem um controle rígido sobre o NFC do aparelho – fazendo com que o software seja o único capaz de realizar pagamentos por aproximação no dispositivo.

Por conta desse controle, a Comissão Europeia investiga o controle da empresa sobre a tecnologia, marcando a segunda vez que autoridades examinam o impacto da carteira móvel no mercado.

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Via: Quartz