Desde que a Apple revelou o iPhone X, uma série de dúvidas paira sobre o Face ID, o recurso de reconhecimento facial que substitui o Touch ID, que reconhecia impressões digitais. A ferramenta é realmente segura? A informação permanecerá guardada de forma privativa?

Sabendo dessas preocupações, a Apple divulgou uma série de informações sobre o Face ID, incluindo um guia de segurança do recurso, uma página de suporte e uma página de privacidade no site oficial, afirmando que a “privacidade é um direito humano fundamental”.

O Face ID usa uma série de sensores para eliminar ao máximo os falsos positivos. A Apple investiu pesado para que as chances de o sensor ser enganado ficassem apenas em 1 em 1 milhão. Isso inclui também fazer o reconhecimento do rosto em 3D, para que uma foto não seja capaz de enganá-lo, e testar o sistema com sucesso contra máscaras de alta qualidade.

A empresa também detalhou seis casos em que o Face ID simplesmente não funcionará, e o usuário será forçado a digitar manualmente uma senha, como aconteceu durante o evento de anúncio. São eles:

  • O dispositivo acabou de ser ligado
  • O aparelho não foi desbloqueado nas últimas 48 horas
  • A senha não foi usada para destravar o celular nas últimas 156 horas e o Face ID não desbloqueou o celular nas últimas 4 horas
  • O celular recebeu um comando remoto para bloqueio
  • Depois de 5 tentativas sem sucesso de reconhecer um rosto
  • Após iniciar o processo de desligar/SOS de Emergência ao manter pressionado o botão de volume e o botão lateral ao mesmo tempo por dois segundos.

A atualização dos documentos sobre privacidade da Apple também atingiu outros produtos, como a restrição aos cookies de monitoramento no Safari, o novo modo de emergência que trava o celular quando o usuário pressiona o botão Home cinco vezes e a privacidade diferencial, um método usado pela Apple para coletar dados de uma forma que seja incapaz de identificar seus usuários.