A partir de agora, usar o Windows 7 ou 8.1 em um computador novo não é uma boa ideia. A Microsoft começou a aplicar uma decisão anunciada em 2016, de que não forneceria mais atualizações de segurança para esses sistemas operacionais em processadores de nova geração.

A medida afeta principalmente usuários de processadores Intel de 7ª geração (Kaby Lake) e dos chips Ryzen da AMD. Já os modelos da 6ª geração da Intel (Skylake) devem variar de caso para caso; com modelos PCs de 16 fabricantes que ainda receberão suporte. Outros sistemas também devem ter as atualizações cortadas.

A decisão deve afetar principalmente quem tem o hábito de montar PCs, com a liberdade de escolha de componentes. Quem compra computadores prontos e ainda usa o Windows 7 ou Windows 8.1 muito provavelmente não está na nova geração de processadores, uma vez que a maioria das fabricantes já vendem os modelos novos com o Windows 10.

De acordo com a Microsoft, o fim do suporte dos Windows antigos aos processadores mais novos se dá pelo fato de que os novos chips trazem recursos e hardware que fazem com que a compatibilidade com sistemas operacionais antigos seja difícil ou indesejável, sem, no entanto, entrar em detalhes sobre quais são essas incompatibilidades.

O problema nesses casos é sempre o mesmo. Sem pacotes de atualização, as falhas de segurança do sistema operacional não serão corrigidas, potencialmente expondo o usuário a riscos de roubos de informações que podem levar a prejuízos graves. Portanto, deixa de ser recomendável o uso do Windows 7 e 8.1 em máquinas novas; as opções são atualizar para o Windows 10, aceitar os riscos e seguir adiante com a versão antiga ou migrar para outro sistema operacional.

De qualquer forma, trata-se de uma ruptura do modelo de negócios da Microsoft. Tradicionalmente, a empresa manteve o suporte total a versões antigas do Windows por 10 anos, sem levar em consideração o hardware do computador. Mais estranho ainda é o fato de que o Windows 7 ainda está na fase de suporte estendido, e o 8.1 ainda tem suporte total da empresa… exceto em novos processadores.

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[Ars Technica, Digital Trends]