Fumaça nos assentos, supostamente causada por uma bateria portátil, forçou um vôo da Virgin Atlantic a fazer um pouso de emergência na noite desta quinta-feira (4).

O avião saiu do aeroporto JFK de Nova York e seguia viagem para o aeroporto de Heathrow, em Londres, mas foi obrigado a pousar em Boston, no aeroporto Logan, quando chamas e fumaça começaram a sair do assento de um passageiro. Todas as 217 pessoas no vôo saíram com segurança.

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O fogo foi extinto pela tripulação de bordo e, após o desembarque, uma investigação descobriu fios saindo da área afetada. “Uma bateria portátil com aparência consistente com um carregador de celular externo” foi encontrado entre almofadas do assento que começou o fogo, disse a polícia.

Ainda não está claro, porém, porque o fogo começou, mas baterias em chamas não são novidade no mercado, especialmente por causa do lítio – Samsung que o diga. Portanto, existem algumas possibilidades para explicar o ocorrido. Primeiro, pode ter acontecido um superaquecimento por falha de ventilação do dispositivo. Ou problema poderia ter sido, também, um carregador não apropriado para a bateria, ou seja, enviando mais corrente do que o aparelho aguenta.

Outra opção, seguindo a polícia, é que, se a bateria estava entre almofadas do assento, ela poderia ter sofrido com alta pressão e, consequentemente, um bloqueio na ventilação, o que levou ao fogo.

Nos EUA e na Europa, as companhias aéreas não permitem que baterias de íons de lítio sejam transportadas na bagagem despachada. Eles são permitidos na bagagem de mão, mas limitados a um máximo de 100Wh, ou até 160Wh, com aprovação prévia da companhia aérea. Em alguns países, as companhias aéreas restringem o uso dos carregadores de baterias portáteis durante o vôo devido a preocupações de segurança.

Uma investigação sobre a causa do incêndio está atualmente em andamento pela polícia do estado de Massachusetts e pela Virgin Atlantic.

Os perigos envolvendo baterias e carregadores não homologados são enormes. Confira no vídeo abaixo.

Via: The Verge