Ter uma casa conectada nem sempre pode ser uma boa ideia. Principalmente se a empresa responsável por controlar essa tecnologia não souber lidar com críticas. Foi o que aconteceu com R. Martin, um usuário que decidiu reclamar de problemas que estava enfrentando no app para iPhone que comanda o Garadget, dispositivo que permite abrir e fechar o portão da garagem a distância e visualizar se ele está aberto.
“Acabei de instalar e estou tentando registrar um portão, mas o aplicativo começou a dar problema. Tentei instalar e reinstalar o app para iPhone, desliguei e liguei o celular e nada. Me pergunto que tipo de porcaria eu acabei de comprar”, comentou Martin em um fórum do produto. Sem resposta, ele decidiu dar uma nota baixa para o Garadget no site da Amazon, no qual fez a compra. “Lixo – NÃO PERCA SEU DINHEIRO – o app para iPhone é um pedaço de lixo, trava constantemente. A empresa obviamente não realizou os testes de qualidade e garantia adequada em seus produtos”, disse ele.
Depois das reclamações, Denis Grisak, CEO da Garadget, respondeu à crítica e desativou o dispositivo imediatamente, impedindo que Martin tivesse acesso aos servidores e, consequentemente, abrisse e fechasse seu portão.
“Martin, a linguagem abusiva aqui e na sua crítica negativa da Amazon, minutos depois de você ter experimentado uma dificuldade técnica, só demonstra sua falta de controle e impulsividade. Estou feliz em fornecer suporte técnico aos clientes no meu sábado à noite, mas não vou tolerar birras. Neste momento, sua única opção é devolver o produto à Amazon para obter o reembolso”, declarou Grisak.
Pelo Twitter, muita gente fez piadas com a maneira como a empresa recebeu a reclamação.
When you can’t use an IoT door because the creator banned you for a bad review 😬 pic.twitter.com/V3EsErhU0U
— Internet of Shit (@internetofshit) April 4, 2017
HOW DARE YOU LEAVE A BAD REVIEW OF OUR GARAGE DOOR OPENER, SEND IT BACK pic.twitter.com/TUmm2EFZ66
— Internet of Shit (@internetofshit) April 4, 2017
O CEO então decidiu se manifestar novamente. “Banir o cliente não teve nada a ver com a resenha negativa na Amazon. Eu só quis manter distância de um sujeito tóxico”, afirmou.
Com: Ars Technica