Demorou quase meio século, mas finalmente os cientistas e arqueólogos conseguiram decifrar um documento bíblico encontrado em uma sinagoga En-Gedi, em Israel, próxima ao Mar Morto, em 1970.
O documento está carbonizado e permaneceu durante todo esse tempo guardado, já que não podia ser aberto e muito menos lido. A esperança dos pesquisadores da época era que a tecnologia avançasse no futuro possibilitando que novas descobertas pudessem ser feitas a partir do papiro quase destruído.
Deu certo. Os cientistas da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, conseguiram criar uma imagem digital do documento queimado. Eles descobriram que ele contém um texto massorético que foi utilizado usado na bíblia hebraica, um dos livros que servem como base para a tradução do Velho Testamento. Ele traz os dois primeiros capítulos do Livro de Levítico.
Contudo, não é o texto que impressiona e sim a forma como ele pode ser lido. O computador conseguiu reproduzir com clareza de detalhes o que estava escrito no pergaminho. As letras podem ser visualizadas de forma clara e legível com o aúxlio de lentes de aumento.