O diretor de design de produto do Facebook, John Lax, afirmou nesta semana que acredita que os sites são um negócio em declínio. Segundo ele, o principal motivo para a mudança no mercado é a proliferação de dispositivos móveis. ” Uma vez que você está em um mundo móvel, há duas plataformas dominantes: Android e iOS. O interessante é que a Apple simplesmente acreditava que as experiências nativas eram melhores do que as experiências de web móvel – o que impulsionou o sucesso de aplicativos”, afirma Lax.

Android e iOS
Com os apps rodando nessas duas plataformas, há uma padronização em termos de design que deve ser seguida. Mas, segundo o diretor, isso não é um problema, já que facilita a orientação do usuário e consequentemente a maneira como aproveita o serviço oferecido. Lax também acredita que os grandes aplicativos ofereçam facilidades às empresas. “É muito mais fácil ter uma página no Facebook do que construir uma página, uma audiência e só então fazer negócios”, explica ele.

Questionado sobre o risco de as empresas perderem sua identidade ao usarem esse tipo de serviço da rede social, o executivo se recusou a responder. “É uma questão muito controversa. O que vou dizer é: Eu acho que a tendência do celular mudou fundamentalmente a dinâmica de como a informação é distribuída”.

Fim dos sites
Para Lax, a tendência é de que os websites diminuam ao longo do tempo, já que grande parte dos serviços migrariam para plataformas como o Facebook. “Muitos amigos designers ainda estão focados na construção de sites e eu não tenho certeza de que esse é um negócio em crescimento ainda”, explica o diretor. “Quando se trata de web e movel, estamos em uma fase de padronização. É a criação de uma experiência consistente”, afirma. “Mas não acho que eles acabarão de vez. As pessoas ainda fazem discos de vinil”, conta.

Novos apps
O diretor do Facebook acredita que o mercado de aplicativos será impulsionado pela adoção dos bots, que adicionarão capacidades aos apps. “Eu acho que [os bots] são realmente fascinantes – acho que eles podem ser a próxima geração do que nós pensamos como apps”, finaliza.

Via Mashable