Surgiu em Londres, na Inglaterra, a ideia de juntar tecnologia, bruxaria e cerveja, coisas que podem servir para dar vida ao The Cauldron, um pub “mágico”. O projeto é uma iniciativa de Matthew Cortland, que se descreve como um ex-professor de leitura convertido em empresário nas áreas de design e tecnologia.
O que Cortland quer fazer é usar artifícios tecnológicos para criar um ambiente que lembre aqueles de livros como “Harry Potter”. Ele pretende aproveitar conceitos como Internet das Coisas na aplicação da ideia. Por exemplo, criando a possibilidade de se acender luzes e lareiras, abrir portas e servir cerveja com uma varinha. Ele também abriu uma página colaborativa para que qualquer pessoa possa dar ideias.
“The Cauldron é nossa chance de garantir o desejo de cada fã de magia: mágica é real e você pode fazer parte disso”, declara Cortland na página do projeto.
Só que tudo isso não vai custar barato. A campanha pretende levantar US$ 500 mil, e Cortland sequer tem um lugar reservado para abrir o estabelecimento.
Ao menos no Brasil, uma das experiências mais notáveis envolvendo financiamento coletivo e comida foi a malfadada campanha tocada por Bel Pesce, a “menina do Vale”, em prol da Zebeléo, uma hamburgueria que contaria com a vaquinha virtual para ser inaugurada.
Na época da campanha, que foi aberta na segunda metade de 2016, o público se incomodou ao ver empresários pedindo dinheiro para abrir um estabelecimento sem que houvesse uma contrapartida muito vantajosa. No caso londrino, parte das pessoas que contribuirem poderão ter seus nomes inscritos permanentemente no bar, ver fotos animadas de si próprios pelo ambiente e ter acesso a uma área “secreta”.
Resta saber se esses prêmios serão o suficiente. A campanha será iniciada em 26 de junho e ficará no ar por cerca de um mês.