Houve um tempo em que as guerras eram resolvidas soldado contra soldado, cada um com uma espada na mão em um confronto corpo a corpo. Esse tempo passou, enquanto os humanos desenvolveram armas, aviões e, agora, robôs militares

O exército norte-americano realizou uma série de treinos com robôs na conferência Joint Warfighting Assessment. Entre eles, um veículo comandado por controle remoto e drones terrestres lutavam contra tanques de guerra e campos minados. Enquanto eles estão em atuação, humanos comandam os robôs a uma distância segura.

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Durante a demonstração do Exército, não havia “nenhum soldado em nenhum veículo” que conduzisse o ataque inicial, disse o comandante do Comando de Futuros do Exército, general John Murray.

“Na minha opinião, o que é criticamente importante é o que essa formação faz em termos de como os soldados operam de maneira diferente e o que faz com a interface homem-máquina. Qual é a carga cognitiva? Soldados podem controlar quatro ou seis veículos autônomos?”, questionou Murray

A demonstração foi a réplica de um ataque de alto risco e incluiu 10 veículos não tripulados e 6 tripulados. “Os obstáculos eram objetos complexos que incluíam arame, berma de tanque e uma vala de tanque. Havia um OPFOR (força oposta) que liberava fumaça… mas o evento estava unicamente ligado à quebra dos obstáculos complexos”, disse John Jolokai, agente do Comando de Futuros do Exército.

O que a demonstração prevê para o exército é o soldado como um cérebro por trás das máquinas, ao invés de uma força no campo de batalha. A estratégia ainda é necessária para ganhar um conflito e, para isso, os humanos são necessários. Logicamente, a Inteligência Artificial desenvolveu-se ao ponto de poder tomar algumas decisões em conflitos, mas ainda está longe de poder operar sozinha.

O exército espera que o agrupamento tripulado não-tripulado e o combate autônomo a drones figurem proeminentemente em seus futuros planos de veículos de combate blindados; seu veículo de combate de infantaria next-gen, agora em desenvolvimento, está sendo chamado de veículo “opcionalmente tripulado”, e desenvolvedores de armas dizem que a maioria, se não todos, futuros veículos de combate serão projetados para operar com drones terrestres e aéreos próximos.

Via: Fox News