A empresa SuitX, criada por Homayoon Kazerooni, chefe do laboratório de Robótica e Engenharia humana da Universidade de California, Berkeley, criou o Phoenix, um exoesqueleto movido a bateria que permite que pessoas paralizadas da cintura para baixo voltem a andar.

O traje é composto por uma série de apoios ortopédicos com pequenos motores e um par de muletas. Botões nas multas permitem que os usuários controlem os movimentos das pernas e dos quadris, e andem a uma velocidade de cerca de 2 km/h.

Os motore são energizados por uma bateria que o usuário leva nas costas, na forma de uma mochila. Ela tem vida útil de até 8 horas. Um aplicativo também pode ser utilizdo para rastreador os dados de saúde e da caminhada do usuário. O exoesqueleto ainda se diferencia por ser modular, e permitir que pequenos ajustes sejam feitos para que ele se adeque melhor às necessidades de mobilidade de cada usuário.

Kazerooni disse ao MIT Technology Review que o Phoenix também oferece aos usuários uma oportunidade de se manter na posição ereta, o que é importante para evitar feridas decorrentes de longos períodos sentado na mesma posição. “Nós não conseguimos curar a doença. Nós não conseguimos curar a lesão. Mas o que ela faz é amenizar as feridas secundárias causadas pela posição sentada”, disse.

O objetivo final de Kazerooni é fazer uma versão do exoesqueleto para crianças. No entanto, o CEO da empresa diz que ainda pretende trabalhar para deixar o traje mais leve e acessível: atualmente, o Phoenix pesa cerca de 12 quilos e custa US$ 40 mil.