Na última sexta-feira, 30, o Facebook anunciou estar aplicando mais uma mudança aos algoritmos do feed de notícias. Desta vez, o alvo são usuários que a rede social considera serem spammers — mesmo que eles não saibam disso.

Spammer, para quem não está familiarizado com o termo, define um internauta que envia muitos links irrelevantes aos seus contatos virtuais. Pode ser por e-mail, WhatsApp, Twitter etc.

No caso do Facebook, a empresa classifica como spammer quem compartilha “grandes quantidades de postagens públicas por dia”. Trata-se, segundo Adam Mosseri, um dos vice-presidentes do Facebook, de um pequeno grupo de pessoas que foram identificadas em estudos internos.

“Essas pesquisas também apontam que esses links compartilhados tendem a incluir conteúdo de baixa qualidade, como títulos caça-cliques, sensacionalismo e desinformação”, explicou Morreri, em nota. “Assim, queremos reduzir a influência desses spammers e diminuir a relevância dos links que eles compartilham com mais frequência do que normalmente a maioria das pessoas compartilha.”

O executivo garante que essa “atualização só se aplicará a links, como um artigo, e não a domínios, páginas, vídeos, fotos, check-ins ou atualizações de status”.

Mas alguns produtores de conteúdo podem sentir efeitos colaterais devido às mudanças. Se a página tem uma distribuição significativa a partir de gente que costuma compartilhar muitos links de forma pública por dia, seu conteúdo tende a ser rebaixado dentro da rede social.