Em uma publicação no Facebook, Juan Pablo Escobar, filho do traficante homônimo fez questão de listar uma série de erros que o seriado Narcos cometeu ao retratar a história de seu pai. Como a lista é extensa (tem 28 itens ao todo), o Olhar Digital separou apenas os 10 fatos mais interessantes.
Aviso: o texto abaixo pode conter revelações sobre o enredo da série.
Bola fora
De acordo com o autor da lista, o traficante colombiano torcia para o Deportivo Independiente Medellín e não para o Atlético Nacional. Contudo, vale lembrar que o quando o Atlético Nacional foi campeão da Copa Libertadores da América, em 1989, muitos boatos sugiram de que o traficante havia subornado juízes e dirigentes ajudar o time alviverde.
Ataque fictício
Segundo Juan Pablo, seu pai nunca teria ordenado o ataque aos traficantes rivais durante o casamento de Gilberto Rodriguez, chefe do cartel de Cali, pelo fato de que os comerciantes tinham uma espécie de “código de honra” que impedia ataques e ameaças contra familiares.
Sem acordo
“Não é verdade que os cartéis de Medelin e Cali negociaram para traficar em Miami e Nova York”, diz Escobar. Segundo ele, o que aconteceu foi que o mercado das drogas cresceu e ainda cresce muito nos Estados Unidos e isso fez com que gerasse um déficit de traficantes nessas regiões.
Priscos trocados
A segunda temporada da série tem grande participação do personagem coadjuvante Ricardo Prisco, um médico que usava suas habilidades e conhecimentos para torturar e matar os inimigos. O problema é que Ricardo não era médico (e sim seu irmão), mas traficante. Ele também havia sido morto muito antes dos fatos em que participa no seriado.
Morte
A última informação confirmada publicamente sobre a morte do traficante é que ele fugiu pelo telhado. Segundo seu filho, o pai realmente se matou “como me disse várias vezes que faria”. Ele ainda afirma que o tiro seria dado no mesmo local onde a bala o atingiu.
Fidel e Carlos Castaño
Segundo a publicação, o traficante conhecido como “Rambo” foi o responsável pela criação do grupo vigilante “Los Pepes” que agia contra o cartel de Pablo Escobar, e não a CIA, como é mostrado no seriado. Já Carlos Castaño foi quem dirigiu a operação que encontrou Pablo morto, e não a polícia.
Telefonemas
Ao contrário do que é relatado em “Narcos”, a família de Pablo Escobar jamais recebeu telefones especiais para aguardar as ligações do traficante. Eles recebiam as ligações pelos próprios telefones de hotéis e estavam cientes do risco de serem rastreados.
Pablo perdoaria
Segundo Escobar, os sócios de seu pai, Moncada e Galeano, não estavam roubando dinheiro de ‘El Patron”, mas sim foram sequestrados pelos cartéis rivais e concordaram se tornarem informantes para não morrerem. Pablo descobriu isso e encomendou a morte de ambos, mas se arrependeu por isso e tentou “cancelar” o pedido, mas era tarde.
Mansões ou cortiços?
A série mostra que a família de Pablo Escobar se mudou para várias mansões enquanto fugia da polícia e dos cartéis inimigos. Contudo, Juan Pablo é categórico: “vivíamos em cortiços, não em mansões”.