O Google está pronto para lançar novas ferramentas para limitar o uso de cookies de rastreamento. O Wall Street Journal afirma que a empresa de pesquisa está pronta para adotar um elemento semelhante a um painel no Chrome, que não só mostraria mais detalhes sobre cookies de rastreamento, mas também opções para limitar suas ações.

Tal recurso deve funcionar, supostamente a partir de um painel e, provavelmente, está configurado como opções relacionadas à conta do Gmail em “Configurações da conta”. Ele fornecerá aos usuários informações sobre quais cookies estão armazenados atualmente no PC ou smartphone e o que eles estão rastreando. Mas a funcionalidade não terá apenas essas métricas.

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Embora esse não seja um conceito novo, uma vez que o Mozilla Firefox possui uma proteção de rastreamento, essa seria uma medida significativa para o Google. Até porque,, atualmente, o negócio gira em torno de dados de publicidade e de usuários, e segundo o jornal americano, essa ferramenta pode causar grandes mudanças.

Além das preocupações técnicas, o Google teria conversado com executivos de publicidade para avaliar suas opiniões sobre “cenários hipotéticos” devido à gravidade da mudança. Embora os cookies de rastreamento não sejam tão usados quanto no passado (os aplicativos para smartphones desempenham um grande papel hoje nesse quesito), muitos anunciantes ainda os usam para segmentação.

Depois de anos de anos de pesquisas e debates internos, o Google, a partir dessa semana, dará aos usuários mais informações sobre o que está sendo rastreado. A empresa intensificou seus esforços anti-rastreamento após o escândalo do Cambridge Analytica no Facebook e, em geral, está mais preocupada com a privacidade do que no passado.

Entretanto, como sua principal fonte de renda vem da publicidade, sso não significa que a gigante das buscas não continue tentando rastrear os usuários, apenas dá mais informações aos mesmos sobre como eles estão sendo seguidos pelos anunciantes. A nova ferramenta poderá ser lançada na próxima semana se as fontes não identificadas ouvidas pelo WSJ estiverem corretas.

 

Via: Engadget