O novo Moto X deve ter pouquíssimo a ver com a edição 2015 do aparelho. O primeiro top de linha da Motorola na era “Moto by Lenovo” deve deixar de lado a estética que se tornou simbólica das primeiras gerações do Moto X, deixando de lado uma combinação de armação metálica e corpo de plástico (e outros materiais) convencional para abraçar um visual totalmente metálico. E serão dois modelos diferentes, como a empresa fez no ano passado, com o Moto X Style e o Moto X Play anunciados simultaneamente.

Outro detalhe que fica bem claro na imagem é o módulo da câmera, que se tornou bastante protuberante, principalmente se comparado aos modelos antigos do Moto X, que escondia o volume da câmera com a curvatura no corpo do aparelho. A imagem se aproxima um pouco do Lumia 1020, que é o caso mais notável de lombada traseira para abrigar os sensores fotográficos.

O fato mais interessante é que os modelos têm traseiras removíveis e modulares, que trazem novas funcionalidades para o aparelho. A Motorola deve chamá-las de “amps”. Além da capinha básica, há outras mais interessantes, que trazem som estéreo, bateria extra, um grip para câmera com zoom óptico, um projetor, uma capa protetora e um anexo que amplia o ângulo de captura da câmera. A Motorola também deve permitir que outras empresas criem “amps” para o celular.

Os aparelhos ainda não têm nome oficial, apenas codinomes: o “Vector Thin” é substituto do Moto X Style, com componentes de maior desempenho, e o “Vertex” deve substituir o Moto X Play, um pouco mais modesto. O primeiro deve trazer um processador Snapdragon 820 quad-core e opções de 3 GB ou 4 GB de RAM, enquanto o segundo traz um chip Snapdragon 625 com 2 GB ou 3 GB de RAM. Como aconteceu no ano pasado, o modelo mais parrudo também traz uma bateria inferior, com apenas 2.600 mAh, contra 3.500 mAh do Vertex.

As configurações de câmera também são distintas entre os modelos. O Vertex, mais simples, trará um sensor de 16 megapixels, com foco automático assistido por lasers e detecção de fases; já o Vector terá 13 megapixels, foco a laser e estabilização óptica.

Na parte frontal, é possível observar um botão Home, que deve abrigar o leitor de impressão digital, que já havia sido prometido pela empresa. Um executivo havia prometido que todos os aparelhos Moto deste ano terão o sensor, e, aparentemente, a empresa julgou que a melhor forma de fazer isso era com um botão físico abaixo da tela, como faz a Samsung, por exemplo, ao contrário do que fazem os aparelhos Nexus e LG, que colocam o leitor atrás do aparelho.

As imagens em questão são renderizações em 3D do aparelho, mas o site VentureBeat, por meio do jornalista Evan Blass (conhecido pelo confiável perfil de vazamentos @evleaks) conseguiu publicar uma foto do aparelho em “carne e osso”, no qual o corpo metálico fica mais evidente.

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Via VentureBeat