O uso prolongado de impressoras a laser pode aumentar o risco de infarto, hipertensão e arritmia, segundo um estudo de pesquisadores das universidade de Harvard e Louisville, nos Estados Unidos. Isso acontece porque o toner aquece durante a impressão, emitindo nanopartículas em níveis considerados alarmantes.
“Nossa conclusão durante o estudo foi justamente que essas alterações podem indicar um aumento de risco cardíaco. Elas não podem gerar, por conta apenas da impressora, um infarto. Mas se você já tem alguma coisa, ela pode aumentar e influenciar nisso”, destacou a brasileira Renata Salatini, coautora da pesquisa.
Os principais afetados, claro, são profissionais de empresas especializadas e centrais de cópias, como papelarias e locais de impressão em escolas e faculdades. Nos Estados Unidos, “querem controlar a sala com pressão negativa e adicionar insalubridade ao regime de trabalho”, destacou a pesquisadora.
Impressoras 3D
Impressora 3D. Foto: Divulgação
Outro aparelho que também pode trazer riscos à saúde são as impressoras 3D, que ganham cada vez mais espaço no mercado. Neste caso, o perigo está no alto número de partículas ultrafinas emitidas. Uma pesquisa da Universidade de Illinois sugere que a inalação desse material particulado pode causar problemas respiratórios e cardiovasculares. Por conta disso, é recomendado que seu uso seja feito em áreas bem ventiladas.
Aqueles que fazem uso esporádico dos equipamentos, ou utilizam impressoras a jato de tinta, que não emitem material particulado, não correm riscos. “O que foi feito dentro da pesquisa foi visto em quantidades maiores, equivalentes a três a quatro impressoras. Eram cinco horas de exposição. No uso doméstico, dificilmente alguém vai ficar tanto tempo exposto”, finalizou Salatini.
Via: UOL