Além de a pandemia de Covid-19 ser uma crise de saúde pública, ela também é uma crise econômica global de dimensões catastróficas… mas não para todo mundo. A fortuna de Jeff Bezos, fundador da Amazon e homem mais rico do mundo, segue aumentando, chegando ao patamar histórico de US$ 200 bilhões, como relata a Forbes.

Bezos atingiu a marca nesta quarta-feira (26), quando as ações da Amazon, que formam a maior parte do seu patrimônio, subiram 2%, elevando suas riquezas em US$ 4,9 bilhões, permitindo que ele chegasse aos tais US$ 200 bilhões. Com isso, ele também tem praticamente o dobro do patrimônio do segundo homem mais rico da lista, que é Bill Gates, com US$ 116,1 bilhões.

A disparada na fortuna de Bezos tem relação direta com a pandemia. A Amazon se beneficiou profundamente das mudanças de hábitos de consumo causadas pelo coronavírus, com mais pessoas comprando pela internet. Sua plataforma de computação em nuvem, a AWS, também tem a ganhar com mais empresas adotando regime de trabalho remoto.

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Também vale a pena notar que Jeff Bezos poderia ser muito mais rico se não fosse o seu divórcio, que destinou US$ 38 bilhões em ações da Amazon à sua ex-esposa, MacKenzie Scott, que hoje vê seu patrimônio avaliado em US$ 63 bilhões pelos cálculos da Forbes.

A marca é a maior da história mesmo quando se considera a inflação. Em 1999, Bill Gates superou a marca dos US$ 100 bilhões surfando na bolha do PontoCom, mas ajustado para valores atuais, a marca equivale a US$ 158 bilhões.

Além de Bezos, há outro ricaço da tecnologia que viu sua conta bancária engordar significativamente a patamares históricos. Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, superou os US$ 100 bilhões, colocando-o em posição para superar Bill Gates como vice-líder dentro de pouco tempo.Em