Seja pela transparência em relação ao desenvolvimento da empresa, seja pelo aspecto organizacional, que implica planejamento e execução focados em métricas, facilitando a gestão e a avaliação desse desenvolvimento.

Todas as áreas de nossas empresas – marketing, operações, financeiro, crédito e, claro, tecnologia – praticam o método ágil Scrum, que consiste em reuniões quinzenais para planejamento de cada período (sprint).

Também há reuniões diárias (dailys), na qual cada colaborador conta o que fez de nas últimas 24 horas e o que fará até o próximo dia, e se enfrenta bloqueio ou entrave para realização de alguma tarefa.

Ao fim de cada sprint, realizamos a chamada retrô, que analisa o que foi bom e ruim na última quinzena de trabalho.

Posso dizer que dá gosto ver que, a cada sprint, percebemos que o time está mais alinhado e eficiente na condução dos trabalhos.

Outra metodologia interessante e eficiente é o chamado OKR (Objectives and Key Results), criado por Andy Grove, um dos maiores CEOs do século 20, responsável por tornar a Intel sinônimo de microprocessadores em todo o mundo.

A metodologia consiste em reuniões trimestrais envolvendo toda a empresa, em que são definidas de três a cinco metas mais importantes, as quais devem ser objetivas e mensuráveis.

Após as metas da empresa em geral, passamos a definir os propósitos de cada área e time, chegando ao indivíduo, sempre aplicando os mesmos princípios.

Regularmente, cada gestor faz novas reuniões para se verificar como está o desenvolvimento.

Transparência total

Essas metodologias são interessantes por propiciar transparência total quanto ao foco da empresa e ao desenvolvimento dela na busca por seu objetivo.

Ou seja, permitem ter certeza de que toda a companhia está alinhada e de que o desenvolvimento está transcorrendo bem.

Se não está, permite ao gestor fazer ajustes necessários para se obter bom andamento dos negócios.

Outro modelo de gestão interessante é o do Spotify, que se baseia na subdivisão dos colaboradores em pequenos grupos multidisciplinares, responsáveis por determinada feature ou função-chave da empresa.

No Brasil, o Nubank vem aplicando esse método sofisticado com bastante êxito.

Ferramentas

Utilizar tecnologia na gestão é uma tendência que torna o ambiente mais dinâmico e eficiente.

Dois exemplos de ferramentas são o Jira e o Trello. Ambos permitem definir e acompanhar as tarefas de cada indivíduo da companhia.

O Jira é mais técnico e detalhado. Já o Trello é muito mais fácil e simples de usar.

Na área comercial, adotamos o Salesforce, que possibilita automações e dá visibilidade a todo o funil de vendas da nossa empresa.