A Microsoft anunciou nesta quarta-feira o lançamento da primeira versão do Microsoft Edge para Linux. Com isso o navegador se torna disponível em todos os principais sistemas operacionais desktop (Windows, macOS e Linux) e mobile (iOS e Android) no mercado.

O desenvolvimento do Edge é dividido em canais, como no Google Chrome (no qual é baseado). Eles são chamados Canary, que é atualizado diariamente e contém as mudanças mais recentes feitas pelos desenvolvedores, Dev, atualizado semanalmente, Beta, atualizado a cada seis semanas e que pode ser considerado uma “prévia” da próxima versão que estará disponível aos desenvolvedores e Release, a versão que está disponível ao público geral.

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A versão atual do Edge para Linux é parte do canal Dev, e ainda não contém todos os recursos das versões para Windows e Mac. A ausência mais significativa é a sincronização de favoritos e configurações entre várias cópias do navegador usando uma conta Microsoft. algo que segundo a empresa ainda será implementado.

Entretanto, a Microsoft afirma que os recursos de plataforma web e ferramentas de desenvolvimento, entre eles os principais comportamentos na renderização de páginas, extensões e recursos para automação de testes, estão presentes e “no geral devem se comportar de forma consistente com outras plataformas, como o macOS e Windows”.

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A Microsoft lembra que como é parte do canal Dev, o navegador pode apresentar “bugs e comportamento inesperado”. Problemas podem ser reportados usando o próprio Edge, clicando no menu com os três pontos no canto superior direito da tela, em Settings and More e Send Feedback, ou usando o atalho de teclado Alt + Shift + I.

As distribuições Linux suportadas são o Ubuntu, Debian, Fedora e openSUSE. No site Microsoft Edge Insider há pacotes .deb e .rpm que podem ser instalados usando o gerenciador de pacotes padrão de sua distribuição (tanto através da linha de comando quanto usando uma interface gráfica). Também é possível fazer uma instalação manual usando os repositórios de software Linux da Microsoft.

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“Estamos empolgados em oferecer aos desenvolvedores web a mesma consistente e poderosa plataforma web e ferramentas de desenvolvimento disponíveis no macOS e Windows, para que vocês possam desenvolver e testar em seu ambiente preferido e ter confiança na experiência que seus consumidores terão em outras plataformas”, diz a empresa, deixando claro qual o principal público desta versão do navegador: os desenvolvedores de sites e serviços web.

Fonte: Microsoft