Se hoje as moedas virtuais sofrem com as regulamentações dos governos, no futuro a criptografia pode esbarar na demanda de energia elétrica.

Conforme relata o Mashable, um estudo realizado por especialistas da área de energia e publicado no Joule, revela que a mineração de bitcoins e outras criptomoedas pode consumir mais energia do que alguns países.

O processo de transações financeiras sem intermediários consome, atualmente, pelo menos 2,55 GW de eletricidade, e pode atingir um consumo de 7,67 GW no futuro. Essa quantia é quase duas vezes maior que o consumo da Irlanda (3,1 GW) e se aproxima da demanda energética da Áustria (8,2 GW).

Os especialistas afirmam que é difícil tentar medir a eletricidade consumida pelas máquinas de mineração, mas ainda assim é possível sugerir que essa demanda de mais de 7 GW pode ser alcançada já em 2018. Grande parte da energia consumida é gasta nos métodos de resfriamento das máquinas.