Construído como uma rede social que conecta amigos, parentes, colegas e conhecidos de todo gênero em um ambiente online amigável, o Facebook há muito tempo passou a suprir outras funções. Para muitos usuários, trata-se da principal fonte de notícias da internet, onde a informação navega até você ao invés de você ir atrás dela.

Apesar disso, muitos aplicativos crescem em popularidade no Brasil e no mundo por oferecer, de modo diferente, o mesmo acesso rápido às notícias que circulam pela web. É o caso do Flipboard, do Pocket, do Spumenews, do Google Notícias e do Briefing, por exemplo. Confira abaixo cinco motivos pelos quais você poderia trocar o Facebook por um app dedicado a te informar melhor:

1 – Filtragem

publicidade

O principal problema em usar o Facebook como fonte de notícias é a quantidade de informações falsas que acabam chegando ao usuário. São rumores sem fundamento, histórias mal interpretadas e até mentiras propositais, que, invariavelmente, se passam por verdade quando caem no mar irrefreável de conteúdo que é o feed de notícias da rede social.

Já em apps de notícias como o Flipboard e o Pocket, por exemplo, o próprio sistema impede que notícias falsas acabem chegando a você. Além disso, alguns desses aplicativos contam com curadoria humana, de modo que uma equipe fica sempre de prontidão para garantir que a notícia que chega ao seu celular vem de uma fonte confiável.

2 – Organização

É inegável que o conteúdo que circula pelo Facebook é uma bagunça. São vídeos, transmissões ao vivo, reações de amigos, fotos, notícias e muitas outras postagens que fazem o usuário questionar o motivo pelo qual estão aparecendo em seu feed. Isso acontece porque o Facebook foi construído dessa forma, para te manter preso na interminável ação de descer pela linha do tempo em busca de algo relevante.

Apps de notícias, por outro lado, foram desenhados tendo em mente a organização da informação em primeiro lugar. A ideia é que o usuário possa circular por diferentes assuntos e editorias com facilidade, consumindo toda a informação de que precisa em um design inteligente e aprimorado para a leitura em smartphones. Nesses aplicativos, você só vê o que quer e precisa.

3 – Autonomia

O item anterior nos lembra de como somos reféns do que o Facebook quer nos mostrar, ao invés de termos mais liberdade para escolher o que consumir. O famigerado algoritmo da rede social, que usa cada detalhe dos seus hábitos de navegação para manipular o conteúdo do seu feed, pode muitas vezes te prender em uma bolha intelectual.

Isso não acontece em apps como os citados acima. Neles, não há algoritmo determinando o que você vê, mas sim uma homepage com os principais assuntos sendo acessados e compartilhados em tempo real pela web. O usuário é mais livre para escolher o que quer e o que não quer ver, em vez de depender de “truques” para burlar o sistema autoritário da plataforma.

4 – Diversidade

Outro fator incômodo no hábito de quem se informa pelo Facebook é o design e a disposição dos posts na rede social. O padrão visual do site e do aplicativo é sempre o mesmo, aprisionando o usuário em suas regras imutáveis de navegação, num feed de notícias único que concentra todos os temas e assuntos disponíveis na web.

Com aplicativos diversificados, você pode experimentar diferentes interfaces, ler de diferentes maneiras e encontrar conteúdo em múltiplas formas. A liberdade de poder instalar um aplicativo para cada editoria ou para cada veículo de comunicação, por exemplo, é um alívio para os olhos de quem anda cansado do visual azulado do Facebook.

5 – Performance

Por fim, deixar um pouco de lado o aplicativo do Facebook – pelo menos para consumir notícias – pode representar também um alívio para seu smartphone ou tablet. Afinal, o app da rede social é um dos que mais consomem processamento, memória RAM e bateria de um dispositivo móvel, o que acaba afetando seu uso em outras funções.

Se você usa um smartphone Samsung, sabe que o Flipboard, por exemplo, vem instalado de fábrica. Qualquer outro aplicativo do gênero também consome menos memória e energia do que o Facebook. Se você é do tipo que gosta de se manter constantemente informado, no trânsito ou no transporte público, por exemplo, é bom ter a chance de economizar os recursos do celular.