O Pew Research Center divulgou recentemente uma estatística curiosa. Mais da metade dos proprietários de alto-falantes inteligentes, como Siri e Alexa, pedem “por favor” ocasionalmente para o assistente virtual. Em relação ao gênero, a pesquisa mostra que 62% das mulheres usam o termo “por favor”, contra apenas 45% dos homens.
Um relatório da ONU no início do ano afirmou que “como o discurso da maioria dos assistentes de voz é do sexo feminino, ele envia um sinal de que as mulheres são mais gentis e prontas para agradecer”. Outra possibilidade levantada é de que os homens possuem mais interesse em dominar a tecnologia.
Porém, a discussão pode ser um pouco mais ampla. É preciso ser educado com os assistentes virtuais? Alguns entendem que essa resposta é não, já que são apenas máquinas e ninguém diz por favor para a torradeira, por exemplo. Outros afirmam que ninguém fala com a torradeira, então a comparação não seria justa.
Outra questão levantada é o incentivo aos maus hábitos. Alguns pais temem que, se os filhos forem rudes com as assistentes virtuais, também podem ser com as pessoas. Algumas empresas concordam com essa preocupação e adicionaram ferramentas de recompensas para as crianças que são educadas.
Em um futuro cada vez mais próximo, as pessoas estarão cercadas de máquinas por todos os lados. Portanto, manter os padrões sociais humanos, mesmo que com os assistentes tecnológicos, pode ajudar a tornar a sociedade menos robótica.
Via: The Verge