A Netflix anunciou nesta segunda-feira, 16, seus resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2018, e os números seguem animadores para a empresa e seus acionistas. A companhia rompeu as expectativas e anunciou um aumento de 7,41 milhões de assinantes no período, que é a métrica mais importante para a Netflix; a expectativa do mercado era de 6,35 milhões.
Desses 7,41 milhões de novos assinantes, 5,46 milhões são referentes a usuários de fora dos Estados Unidos, o que reforça como a expansão internacional, inclusive na produção de conteúdo em diferentes centros, tem se pagado.
Já em relação a dinheiro, a Netflix continua faturando pesado. No trimestre encerrado ao fim de março, a empresa viu receitas na casa dos US$ 3,7 bilhões, o que é um salto de 40% na comparação com o mesmo período de 2017. Já na comparação com último trimestre, o crescimento de faturamento fica em 12%. O lucro líquido, por sua vez, ficou em US$ 290 milhões, ou um crescimento de 63% no comparativo anual, e de 56% em relação ao último trimestre.
Acompanhando o comportamento das ações da empresa, fica muito claro que o resultado foi bem visto. Após fechar o dia em baixa de 1,24%, cotados a US$ 307,78, os papéis dispararam no after-hours, subindo até 5,19% e chegando a US$ 323,94.
Com isso, a Netflix se encaminha para valer US$ 150 bilhões (R$ 513 bilhões na cotação atual do dólar), o que é impressionante para uma empresa que nasceu como uma locadora de vídeos online. O número fica ainda mais impressionante quando comparamos com todas as empresas brasileiras listadas na bolsa: nenhuma delas, nem mesmo as mais gigantes como Itaú, Petrobras, Ambev, Bradesco, Banco do Brasil, Vale do Rio Doce chegam perto dessa capitalização de mercado.