Um artigo científico escrito pelo pesquisador sênior em psicologia do American Institute for Behavioral Research and Technology na Califórnia, Robert Epstein, procura explicar os motivos pelos quais os computadores jamais poderão reproduzir com exatidão o funcionamento de um cérebro humano.

O artigo é divulgado em um momento em que cada vez mais empresas apostam na inteligência artificial para exercerem funções antes dadas à humanos.

Ao que explica no texto, nós viemos ao mundo dotados de capacidade sensitiva, reflexos e de mecanismos de aprendizado. No entanto, não nascemos com grandes quantidades de informação armazenada em nossos cérebros e não possuímos qualquer algoritmo de programação que nos faz criar uma representação visual de um estímulo. Tampouco adquirimos isso durante a vida.

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Segundo a análise, os computadores literalmente processam a informação, seja ela derivada números, letras, palavras, fórmulas, imagens ou qualquer tipo de dado que possa ser transformado em algo que a máquina entenda e possa trabalhar. Em suma, os computadores trabalham com representações simbólicas do mundo.

Mesmo assim, ao longo dos séculos pesquisadores, filósofos, cientistas, matemáticos e diversos outros profissionais tentaram comparar o funcionamento do cérebro com um de uma máquina utilizando-se de diversas metáforas e expressões como “processamento e análise de dados”.

O estudo, que pode ser lido na íntegra aqui, procura desmitificar o assunto e deixar claro que somos organismos, e não máquinas. E que, por essa razão, não funcionamos da mesma maneira.