O ano de 2016 foi marcado por grande inovação no mercado de celulares. No entanto, para nós, brasileiros, o setor não viu tantas novidades. Vários dos aparelhos mais interessantes ficaram limitados ao exterior. Mesmo assim, o Olhar Digital resolveu lembrar daqueles que decidiram aceitar o risco de lançar tecnologias novas no Brasil.

Lá fora, teve celulares como o Nextbit Robin, criado para ser totalmente operado pela nuvem, o Xiaomi Mi Mix e o Huawei Honor Magic, que se destacam pela tela que ocupa basicamente toda a parte frontal do celular, o Lenovo Phab 2 Pro, com o sistema Tango, do Google, que usa quatro câmeras para mapear o ambiente ao seu redor.

Vamos aos critérios novamente: o aparelho precisa ter sido anunciado no Brasil, ter trazido alguma novidade que não foi apresentada pelos seus competidores e ter sido testado pela equipe do Olhar Digital. Além disso, é importante notar que “ser mais inovador” não significa “ser melhor”, mas sim ter a capacidade de criar e colocar em prática ideias novas. O prêmio de melhor do ano vem outro dia. 

4º Galaxy Note 7: o celular da Samsung foi um fiasco porque começou a explodir no bolso das pessoas, mas ele era tecnologicamente muito interessante. A maior novidade do aparelho era o leitor de íris, que reconhecia o olho do usuário como uma forma para desbloquear o celular. É uma ferramenta bacana que pode se popularizar nos próximos anos, mas foi esquecida porque o aparelho pegava fogo sem motivos.

3º iPhone 7 Plus: não, o aparelho não está aqui por causa da remoção da entrada de fones de ouvido, mas sim pela sua câmera dupla, usada de uma forma inédita no mercado. Além de funcionar como zoom, as duas lentes também trabalham em conjunto para criar um efeito de distorção do plano de fundo, separando-o do objeto em destaque da foto. O efeito é difícil de conseguir com câmeras de celular e a Apple conseguiu aplicá-lo em tempo real, sem necessidade de pós-processamento.

2º LG G5 SE: o celular veio com a ideia interessante de modularidade, com acessórios intercambiáveis que melhoravam aspectos específicos do smartphone. Câmera melhor? Bateria melhor? Tudo é possível. O motivo pelo qual ele não vence é porque o ganhador do prêmio encontrou uma forma muito mais prática de colocar essa ideia para funcionar.

E o vencedor é o…

Moto Z

Reprodução

Assim como o LG G5 SE, o Moto Z aposta na modularidade para atrair novas funções. A diferença é que os snaps magnéticos são uma forma muito mais amigável de lidar com essa tecnologia, criando a abertura para um ecossistema bem mais saudável, com perspectiva de lançamento de novos acessórios para o aparelho. Enquanto isso, o aparelho da LG precisa que você desligue o celular e remova sua bateria para poder trocar o acessório.