O principal recurso de segurança do iPhone X é o reconhecimento facial. O smartphone vai detectar o rosto do usuário para desbloquear a tela e também para permitir pagamentos via Apple Pay.
A ideia de reconhecimento facial não é nova e é bastante empolgante, eliminando a necessidade de digitar senhas e exigindo que a pessoa olhe para o smartphone para desbloqueá-lo. Mas isso também traz uma série de questionamentos relacionados à privacidade do usuário.
Abaixo, listamos algumas preocupações que o novo sistema levanta, e qual é a resposta da Apple para isso – caso a empresa já tenha se posicionado.
1. A Apple vai criar um banco de dados com o rosto dos usuários?
Não. Na apresentação do iPhone X, a Apple deixou bem claro que as informações referentes ao rosto do usuário só ficarão armazenadas no próprio iPhone X, e não em servidores externos. Assim, não há como a empresa criar um banco de dados de rostos para vender a outras empresas, por exemplo, citando um possível questionamento de privacidade que o recurso levanta.
2. Uma pessoa pode usar uma foto minha para desbloquear o aparelho?
Não. Na apresentação do iPhone X, a Apple garantiu que uma foto não é o suficiente para o iPhone X reconhecer um rosto. Mas o sistema pode ter dificuldade em diferenciar irmãos gêmeos.
3. Alguém pode apontar o iPhone para mim e assim desbloquear o aparelho?
Sim! Esse é um problema do sistema de reconhecimento facial: se a câmera for apontada para o rosto do usuário e de alguma forma ele for forçado a olhar para os sensores, o iPhone vai ser desbloqueado.
No entanto, em caso de roubo, por exemplo, ou de autoridades tentando forçar uma pessoa a desbloquear o smartphone para bisbilhotar o que tem dentro dele, a Apple inseriu um recurso de segurança que desativa o Face ID temporariamente: pressione os botões laterais e o recurso não poderá ser usado, exigindo uma senha para o desbloqueio do aparelho.