A próxima edição do Apple Watch será a primeira a operar de forma fundamentalmente independente ao iPhone, caso um rumor que circula desde sexta-feira, 4, chegue a se concretizar.

A Bloomberg reportou que a companhia fechou acordo com a Intel para equipar o relógio com chips LTE. Assim, usuários poderiam fazer ligações e baixar conteúdo da internet sem estar com o iPhone por perto. Seria possível até deixar o celular em casa, dependendo da situação — uma ida à academia, por exemplo, já que daria para ouvir música via streaming pelo Apple Watch.

A mesma Bloomberg noticiou, em 2016, que a Apple tinha planos semelhantes mas desistiu na época porque não conseguiu fazer com que a bateria acompanhasse as novas funcionalidades. Um problema que parece ter sido resolvido neste ano.

A novidade também representa uma vitória para a Intel. A Apple tem usado a Qualcomm por anos como fornecedora praticamente exclusiva de chips para dispositivos como iPhone e iPad, mas, num momento em que ambas estão enroladas em disputas judiciais, a companhia da maçã teria escolhido a rival da antiga parceira para encabeçar essa nova empreitada.

O novo Apple Watch seria lançado no final deste ano, mas, assim como ocorreu em 2016, há sempre uma possibilidade de que ocorra algum atraso e o relógio apareça só no começo de 2018.