O Uber Air já está sendo planejado em alguns países e a Austrália agora é um deles. A proposta de lançar um serviço de taxi aéreo da empresa foi apresentada para avaliação do governo australiano e a empresa não esconde seu desejo de implementar o novo serviço o mais breve possível. O Comitê de Infraestrutura, Transporte e Cidades da Câmara dos Deputados local recebeu hoje (28/02) a sugestão e vai passar a analisar sua viabilidade.

O Uber Air é apontado com “produto de compartilhamento de passeios na aviação urbana” pela presidente da Uber na Austrália e Nova Zelândia, Natalie Malligan. Ela ainda acrescentou que a função seria semelhante a de veículos que circulam pelas estradas, mas que, com um clique, será possível fazer um voo. 

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A empresa já anunciou outros quatro mercados em que pretende testar a iniciativa – e o Brasil está entre eles. O Uber garantiu também que até 2023 um voo entre Dallas e Los Angeles deve estar em funcionamento em resposta a uma demanda dos clientes. Já na Austrália, Melbourne e Sidney são as cidades com mais interesse.

Richard Willder, líder de políticas públicas e governamentais envolvendo o Uber na Nova Zelândia e na Austrália, disse que uma viagem do aeroporto de Melbourne para uma área menos metropolitana do país, por exemplo, poderia custar o mesmo que uma viagem com o UberX (modalidade mais popular do serviço).

“A modelagem econômica é extraordinária, nós veríamos que, no momento do lançamento, seria equivalente ao custo de um Uber Black” – o serviço premium de carros de luxo”, disse Wilder. “[Com base no serviço Uber Black] a viagem, a partir do aeroporto de Melbourne, poderia custar cem dólares australianos. E com o tempo, o preço será reduzido ainda mais. Nós vemos um futuro onde, em escala, seria o mesmo preço que ter um UberX regular.”, completou.

Agora, resta esperar e ver qual será o resultado da análise por parte do governo australiano. Caso seja aprovado, estima-se que o serviço já inicie os testes em 2020 e esteja pronto para se tornar uma operação comercial em 2023.

 

Fonte: ZDNet