Os cigarros eletrônicos se tornaram febre em diversos lugares do mundo, incluindo o Brasil. Porém, uma série de problemas resultaram em diversas vítimas fatais, o que culminou até na proibição do seu uso em alguns lugares. Agora, um novo estudo realizado pela Universidade da Califórnia conclui que o uso do vaporizador pode causar sérios danos no DNA, ocasionando doenças graves como leucemia e câncer de pulmão.

Ao analisar a urina dos usuários de cigarros eletrônicos, constatou-se níveis elevados de biomarcadores ligados à exposição a diversos metais presentes no dispositivo, ao inalar o vapor. O zinco, que particularmente estava em um nível bem alto no organismo dessas pessoas, é conhecido por causar estresse oxidativo celular. Isso se torna um problema quando muitos radicais livres são produzidos e oprimem os processos de reparação das células.

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Disponível em diversos tamanhos e formatos, os cigarros eletrônicos costumam funcionar da mesma forma. Uma essência líquida é aquecida até ser vaporizada enquanto o usuário inala. O aquecimento acontece no chamado atomizador, que possui um fio de nicromo e braçadeiras e soldas de latão. Pequenas partículas desses metais são liberadas no vapor a medida que ele esquenta.

A conclusão do estudo de que biomarcadores ligados ao dano ao DNA foram maiores nos usuários de cigarros eletrônicos do que nos fumantes tradicionais, destaca o fato de que o vaporizador não é mais seguro do que o cigarro de nicotina, como muitos pensavam, e pode, de fato, ser pior em alguns casos.

 

Via: Slash Gear