Levou apenas dois meses para a Samsung conseguir esgotar seu estoque de Galaxy Note FE, a versão reciclada do smartphone que mais causou prejuízo à companhia. Não era um estoque robusto, porém, já que havia apenas 400 mil aparelhos à venda na Coreia do Sul.
A informação foi repassada por fontes do mercado ao Korea Herald. O veículo conversou com representantes da Samsung e a empresa confirmou que não pretende vender mais unidades do FE no país, mas que ainda estuda a possibilidade de levá-lo a outros mercados.
Mesmo se isso acontecer, o Brasil ficará de fora, conforme revelou o Olhar Digital em julho. Na ocasião, a companhia informou à reportagem que o FE não foi montado com peças dos Note 7 devolvidos durante os processos de recall: “É um dispositivo totalmente novo que foi redesenhado com componentes não utilizados de dispositivos Note 7 armazenados no inventário.”
Isso pode explicar o porquê de um lançamento tão tímido, mesmo a Samsung tendo recolhido cerca de 3 milhões de Galaxy Note 7 por causa das baterias defeituosas (que poderiam causar explosões).
O FE se difere do Note 7 por possuir uma bateria mais humilde — de 3.200 mAh contra 3.500 mAh do anterior — e acesso à assistente Bixby. Também houve uma repaginada em termos de design, sendo que o logo da Samsung foi removido da área frontal e, na parte de trás, o nome do aparelho ganhou a inscrição “Fan Edition”.
De resto, tudo permanece igual: processador Snapdragon 821, 4 GB de RAM, 64 GB para armazenamento, Android Nougat, tela AMOLED de 5,7 polegadas, câmera principal de 12 MP, scanner de íris, resistência a água IP68, USB-C. Na caixa, a Samsung incluiu uma caneta S Pen Plus e uma capinha.