O YouTube atualizou as suas diretrizes que dizem quais vídeos da plataforma podem ganhar dinheiro através da sua rede de publicidade e, a partir de agora, conteúdos considerados “odiosos” não poderão exibir anúncios.
A empresa tomou essa atitude após os anunciantes começarem a reclamar do conteúdo dos vídeos nos quais as suas marcas estavam sendo exibidas. No início do ano, a Disney e outras empresas cortaram relações com o YouTube após vídeos antissemitas serem divulgados pelo youtuber PewDiePie.
“Ouvimos alto e claro da comunidade criadora e dos anunciantes que o YouTube precisava ampliar nossas diretrizes favoráveis aos anunciantes em torno de alguns tipos de conteúdo”, escreveu Ariel Bardin, vice-presidente de gerenciamento de produtos do YouTube, em uma postagem no blog da empresa.
Entre os conteúdos vetados estão:
- Conteúdo hediondo que promova a discriminação, despreze ou humilhe um indivíduo ou grupo de pessoas com base na raça, etnia, nacionalidade, religião, deficiência, idade, status de veterano, orientação sexual, identidade de gênero ou outra característica associada a discriminação sistemática ou marginalização;
- Uso inapropriado de personagens para entretenimento que envolva comportamentos violentos, sexuais, vis ou de outra forma inadequados, mesmo que isso seja feito com o objetivo de ser satírico ou engraçado;
- Conteúdo incendiário, inflamatório ou degradante. Por exemplo, conteúdo que use linguagem desrespeitosa que envergonha ou insulta um indivíduo ou grupo.
Os vídeos que se enquadram nessas categorias ainda poderão ser exibidos no YouTube – desde que não violem os termos e condições do site –, mas os youtubers responsáveis não poderão monetizá-los através da publicidade do site.