Os grupos que compareceram nesta terça-feira, 2, à sede da Universidade Mackenzie em São Paulo já começaram a projetar suas soluções para o 1º Hackathon Guru Eletrônico, realizado pelo Olhar Digital em parceria com a universidade e com apoio técnico da IBM. Os participantes terão até a noite desta quarta-feira, 3, para criar um aplicativo de compras que consiga entender as necessidades do usuário.

Para isso, os times farão uso da plataforma de desenvolvimento em nuvem Bluemix e do sistema de computação cognitiva Watson, ambos oferecidos pela IBM. “É o primeiro hackathon que eu venho, mas a experiência está sendo muito legal”, comenta Júlio César Lopes, estudante do segundo ano do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Mackenzie. Ele e sua equipe afirmam ter gostado da estrutura da maratona e as ferramentas disponíveis para o desenvolvimento do projeto.

De acordo com o professor Vivaldo José Breternitz, uma oportunidade como essa é ideal para que estudantes e profissionais dedicados à área de TI testem seus conhecimentos e coloquem em prática o que aprendem. “Ao colocar esses jovens em uma situação como essa, a gente acredita que isso contribui muito para o seu crescimento profissional em termos de autonomia e coragem para enfrentar situações inesperadas”, diz.

publicidade

Sérgio Gama, líder de tecnologia em cloud da IBM, foi quem apresentou os competidores aos fundamentos da programação em nuvem usando o Bluemix. Para ele, o grande trunfo desse hackathon é a disponibilidade do sistema Watson, que permite aos desenvolvedores criar as mais diversas aplicações de modo rápido e fácil. “Você não precisa ter conhecimento técnico para fazer a instalação, montar um ambiente e usar o Watson. Você simplesmente arrasta e usa o serviço. É algo que dá um diferencial em um hackathon.”

A expectativa de ambos os profissionais coincide com a de Wharrysson Lacerda, fundador e publisher do Olhar Digital. Segundo ele, embora os participantes tenham pouco tempo para tirar seus projetos do papel, o evento certamente será um celeiro de novas ideias para o mercado – em especial para o comércio eletrônico, cada vez mais dependente de novidades no atendimento e na relação com os clientes.

“Um dos objetivos é levar para os desenvolvedores, para as pessoas que trabalham com tecnologia, essa oportunidade de trabalhar com computação cognitiva que ainda é relativamente recente. A outra expectativa é de que surjam ideias que possam ajudar os consumidores a se posicionar de forma mais eficaz na hora de fazer suas compras no comércio eletrônico, que as pessoas possam escolher melhor seus produtos”, diz Wharrysson.

Os participantes terão que desenvolver um aplicativo de compras que avalie um banco de dados, seja capaz de conversar com o usuário pela internet para entender o seu perfil e necessidade (usando o sistema de computação cognitiva Watson) e retornar ao cliente três ou quatro sugestões de compra, explicando ainda como as decisões foram baseadas nas respostas dos usuários.

O 1º Hackathon Guru Eletrônico termina na noite da próxima quarta-feira, 3, quando serão conhecidos os vencedores. Clique aqui para saber como foi o início da maratona.