Uma pesquisa publicada nesta terça-feira, 17, mostra que o blockchain, usado originalmente para sustentar o bitcoin, pode ajudar a cortar custos de infraestrutura em bancos de investimento de todo o mundo, economizando entre US$ 8 bilhões e US$ 12 bilhões até 2025.

A expectativa é de que o blockchain possa reduzir custos de infraestrutura em 30%, em média, além de melhorar a qualidade de dados e a transparência. Tratando de custos associados à conformidade e operações de negócios, como suporte a negócios e operações centralizadas, a redução pode chegar a 50%.

Atualmente, o blockchain é um registro distribuído de transações e de outros dados, mantido por uma rede de computadores sem a necessidade de aprovação de autoridades centrais.

A vantagem da tecnologia é o fato de ela criar um banco de dados quase totalmente à prova de violações. Assim, a necessidade de reconciliações é eliminada, facilitando as auditorias.

“Os investimentos significativos na tecnologia não surpreendem, dado o enorme custo de reconciliação de dados, que é parte de cada processo da indústria do mercado de capitais”, explica David Treat, diretor de serviços financeiros da Accenture.

Mesmo com as vantagens descritas, muitas instituições ainda se dizem céticas ao impacto que essa tecnologia terá. Para eles, muitos bancos que têm se esforçado para desenvolver o setor só o fazem para atrair publicidade.

O estudo aponta ainda que, caso haja obstáculos regulatórios, a adoção do blockchain pode não trazer benefícios aos bancos.

Via Reuters