Ninguém pode negar a influência e a valorização que o Facebook conquistou nos últimos anos no mercado de tecnologia. No entanto, a empresa precisa encontrar uma maneira eficiente de combater o Snapchat, que se tornou uma pedra no caminho nos planos de expansão de Mark Zuckerberg.
Desde a criação do aplicativo, em 2011, o Facebook tem tentado copiar características do serviço de mensagens que se autodestroem. A mais recente investida foi na compra do Masquerade, aplicativo que oferece filtros e máscaras para os usuários utilizarem em suas selfies.
Em 2012, Zuckerberg lançou o Poke, um app que também permitia que os usuários enviassem fotos e vídeos com tempo limitado de visualização, mas desistiu do projeto um ano depois. Em 2014, um outro serviço semelhante, o Slingshot, começou a ser desenvolvido, mas não decolou.
E não são apenas clones do Snapchat que o Facebook está tentando fazer. A empresa já tentou comprar o serviço de mensagens duas vezes, sendo que na primeira vez o CEO do Snapchat, Evan Spiegel, afirmou em entrevistas que Zuckerberg procurou os fundadores do app em 2012, dizendo que o Facebook planejava lançar um aplicativo quase idêntico alguns dias depois. “Foi basicamente algo como ‘nós vamos esmagá-lo'”, contou Spiegel sobre a reunião.
Para tirar ainda mais o sono de Zuckerberg, o Snapchat agora tem quase o mesmo número de vídeos visualizados por dia que Facebook: 8 bilhões. Vale lembrar que a rede social lançou não faz muito tempo o Live, um serviço streaming de vídeos ao vivo e até alterou seus algoritmos para que esse tipo de publicação apareça mais na Feed de Notícias dos usuários.
Para piorar a relação entre as duas, Sriram Krishnan, fundador do Facebook Audience Network, que introduz anúncios do Facebook em outras plataformas e sites em formato mobile, recentemente deixou a empresa para se juntar ao Snapchat.
Via Business Insider