Celulares atuais podem ser protegidos de diversas formas: alguns contam com recursos biométricos como leitor de digitais ou reconhecimento facial, enquanto outros ainda apostam em senhas alfanuméricas e códigos PIN. Como os brasileiros costumam bloquear seus aparelhos?

Um estudo divulgado pela consultoria Deloitte indica que os códigos PIN são os mais comuns por aqui, mas há uma informação bastante preocupante: 14% dos brasileiros não usam nenhum tipo de proteção no aparelho, deixando eles livres para qualquer um acessar conversas, histórico de chamadas e fotos pessoais caso consiga acesso físico ao celular.

É verdade que a situação já foi pior – em 2017, eram 24% os brasileiros que não protegiam o celular. Mas, ainda assim, 14% é um número bastante elevado.

As senhas e códigos PIN são usadas por 61% dos brasileiros, enquanto a impressão digital é usada por 35% dos entrevistados. Outros métodos citados foram reconhecimento de voz (14%), reconhecimento facial (12%) e reconhecimento de íris (6%). Vale notar que uma pessoa pode usar mais de um tipo de proteção no aparelho – é por isso que a soma dos métodos dá mais de 100%.

Existem ainda algumas diferenças referentes aos sistemas operacionais. No caso dos dispositivos da Apple, que adotaram a leitura de digitais há alguns anos, o Touch ID é usado por 63% dos entrevistados. No Android, esse número é de 33% – a quantidade de dispositivos disponíveis no mercado com um sensor de impressão digital é menor, especialmente quando falamos em modelos mais baratos.