Uma “internet interplanetária” está nos próximos planos do homem. E para isso, o módulo lunar Beresheet, desenvolvido por uma empresa privada iraelense, nesse exato momento está indo para a  Lua levando um pequeno disco com mais de 30 milhões de informações, imagens e documentos sobre a humanidade.

Na última quinta-feira (21/02) o foguete Space X Falcon 9 lançou o módulo de pouso onde estava o primeiro disco da Biblioteca Lunar. A chegada deve acontecer no dia 11 de abril, e então diversas informações de conhecimento humano estarão fora da Terra.

O objetivo é criar um arquivo galáctico da Terra, e por essa razão o Arch Mission Foundation (AMF) está trabalhando arduamente para compactar documentos da nossa civilização. O arquivo enviado tem o tamanho de um DVD e é composto por 25 discos de níquel, sendo customizado pela NanoArquival  e capaz de armazenar informações nos formatos analógico e digital.

Entre os conteúdos das primeiras quatro camadas estão o disco Roseta, que guarda informações sobre 1.000 idiomas, e 60.000 imagens de documentos, livros e ilustrações. Nas outras camadas existem informações sobre engenharia para decodificar os arquivos, instruções técnicas para acessar espaços digitais e conhecimento científico.

Apesar de não existir certeza sobre o fato desse dispositivo resistir durante milhares de anos e ser uma possível solução de guardar o que temos hoje caso o mundo acabe, é previsto que ele dure por muito tempo. Não se trata apenas de salvar informações da Terra, mas sim de estabelecer um backup interplanetário.

Pelo fato de ser necessário um longo tempo até que os arquivos cheguem até a Lua, a fundadora AMF, Nova Spivack, disse que mais registros devem ser enviados logo. Outra missão já está prevista para acontecer em 2020 e contara com a Astrobotic.

 

Fonte: Gizmodo