Filmes de ficção científica, como “Minority Report”, afirmam que um dia a tecnologia será capaz de prever crimes antes que eles aconteçam. Porém, conforme relata o Digital Trends, essa ideia não faz mais parte apenas da ficção.
A Cortica, uma empresa israelense de segurança, desenvolveu uma inteligência artificial aplicada em sistemas de vigilância que é capaz de impedir atividades criminosas.
A tecnologia procura por anomalias comportamentais que sinalizem que alguém está prestes a cometer um crime violento. O software é baseado em um sistema de triagem de segurança militar e governamental que tenta identificar terroristas monitorando pessoas em tempo real. Ele procura por micro expressões que possam indicar as intenções da pessoa.
Para criar o sistema, pesquisadores usaram cérebros de ratos para estudar como o córtex reage a estímulos particulares. Com essas informações, eles foram capazes de construir arquivos de assinatura e modelos matemáticos para simular os processos originais no cérebro. Isso faz com que a inteligência artificial tenha um aprendizado avançado.
Caso o sistema cometa erros, os programadores podem rastrear o problema de volta ao processo ou assinatura responsável pelo julgamento errôneo. A tecnologia será usada em câmeras públicas na Índia, sendo que o software também pode combinar dados não apenas de câmeras de vídeo, mas também de drones e satélites.