Há alguns meses o Uber vem testando uma linha de emergência para passageiros e motoristas que tiverem problemas nas viagens.

Em 22 cidades nos Estados Unidos, quem ligar para o número 800-353-8237 será colocado em contato com um representante da empresa; dependendo da gravidade do caso, a chamada é transferida para o 911, número da polícia norte-americana.

Segundo o site Business Insider, os testes dessa linha de emergência estavam em segredo até o caso Kalamazoo, onde uma motorista do Uber atirou contra pessoas, deixando seis mortos e dois feridos em Michigan.

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No incidente, um passageiro ligou para o 911 para alertá-los sobre o atirador e também entrou com uma queixa por escrito no sistema do Uber. Porém, enquanto as reclamações por escrito não são imediatamente classificadas como violentas ou de urgência, a linha permite que as pessoas façam uma chamada para a empresa, assim como fariam para a polícia.

A ferramenta atribui ao passageiro e ao motorista o poder de determinar o que é uma situação crítica e não apenas confiar no atual sistema oferecido. Apesar disso, o Uber ainda acredita que o 911 é a melhor opção na hora de informar uma emergência.

“Nos Estados Unidos, o 911 é um botão de pânico e é o botão de pânico que queremos que as pessoas usem”, afirmou o Diretor de Segurança do Uber, Joe Sullivan. “Nós não queremos tentar substituir isso”.