A Uber não só levou um ano para avisar ao público que dados de milhões de usuários e motoristas tinham vazado como ainda pagou a hackers para acobertar a situação.

Segundo reporta a Reuters, a companhia deu US$ 100 mil (R$ 325 mil) aos hackers para que o caso não viesse a público.

Duas pessoas foram demitidas por envolvimento no plano: o diretor de segurança, Joe Sullivan, e seu adjunto, Craig Clark.

Embora tenha ficado sabendo da situação em novembro de 2016, apenas um mês após o incidente, Travis Kalanick, fundador e ex-CEO da Uber, não esteve envolvido no acobertamento, segundo a Reuters.

Após a divulgação do problema, nesta terça-feira, 21, o procurador-geral de Nova York informou que abriria uma investigação sobre o caso. Hoje, autoridades na Austrália e nas Filipinas fizeram o mesmo.