Logo na entrada, uma demonstração de realidade aumentada que permite mexer em objetos virtuais para fins educacionais. A tecnologia depende das capacidades do 5G para funcionar adequadamente por dois motivos: o primeiro é a qualidade da imagem, que depende de altas taxas de transferência para chegar com boa resolução aos olhos do usuário. A segunda, é a baixa latência, indispensável para que a interação com os objetos virtuais aconteça sem atrasos.
Uma das aplicações que mais podem ser alavancadas com o 5G é a telemedicina, com a qual especialistas podem atender pacientes remotamente. Nesta sala está um exemplo de exame ultrassom realizado à distância. a obstetra utiliza um joystick que orienta em tempo real uma pessoa por meio de uma luva que vibra. O 5G possibilita que a médica veja as imagens do ultrassom e comande a operação sem nenhum atraso e que o exame prossiga mesmo sem a presença física de um especialista. No futuro, é possível imaginar o mesmo procedimento realizado por uma mão robótica comandada remotamente.
Já esta sala da LG demonstra um futuro mais próximo da nossa realidade: a casa conectada, que permite o controle várias aplicações domésticas por meio do celular. Neste caso, a função do 5G é expandir a conectividade. A rede foi pensada para ser base da internet das coisas massiva, com um número muito maior de dispositivos conectados à internet do que há atualmente. As redes atuais simplesmente não comportariam tantas conexões simultâneas.
Para encerrar a apresentação, música. A diferença é que a banda não estava toda em um mesmo lugar. Enquanto o vocalista cantava, o baixista e o baterista tocavam remotamente e a única forma de as duas partes se entenderem era pela conexão 5G. A demonstração que o atraso na transmissão de dados é tão pequeno que a banda pode tocar em sincronia mesmo comunicando-se exclusivamente pela internet.
Por enquanto, tudo isso é experimental, utilizando uma rede criada unicamente com o propósito de demonstrar a tecnologia. No entanto, essa realidade não está muito distante. A Anatel prevê o leilão das frequências do 5G a até março de 2020. Se tudo correr como planejado, as primeiras redes comerciais podem começar a operar entre o final de 2020 e o início de 2021.