O governo do Paraná anunciou que vai assinar nesta quarta-feira uma parceria com a Rússia para testar e produzir a Sputnik V. Apesar da pressa com que os pesquisadores e o governo russo avançaram nos testes e no registro, a expectativa do Instituto de Tecnologia do Paraná para o composto é conservadora.
Jorge Callado, presidente da instituição, estima que as aplicações na população comecem apenas no segundo semestre de 2021. Um dos motivos para a previsão ainda ser distante é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, ainda não tem como aprovar seu uso.
Para isso, será necessário realizar testes clínicos de fase 3 em humanos para comprovar se o composto é eficaz contra o vírus. Com a parceria, o Brasil entra na rota da fase 3 de testes da vacina, o que permitirá obter mais clareza sobre o composto.